Bolivia - inverno de 1997 - Escaladas na Cordilheira Real e Cordilheira Ocidental

Em julho de 1997 estive na Bolivia com meus amigos Marcos Bryan e Beto (Roberto Vilela). O tempo esteve muito bom durante todo o mês. Escalamos as seguintes montanhas da Cordillera Real e Cordillera Ocidental:

- Tarija 5250m (Cordillera Real, Bolivia; 11/Julho/1997)
- Alpamayo Chico 5330m (Cordillera Real, Bolivia; 11/Julho/1997)
- Condoriri 5648m (Cordillera Real, Bolivia; 13/Julho/1997)
- Huayna Potosi 6088m (Cordillera Real, Bolivia; 18/Julho/1997; "via dos franceses")
- Illimani 6439m (Cordillera Real, Bolivia; 23/Julho/1997)
- Sajama 6549m (Cordillera Ocidental, Bolivia; 30/Julho/1997)

Foto: La Paz, ponto de partida para as escaladas na Bolivia.
Foto: A Cordillera Real, com montanhas acima dos 6000m, vista do altiplano boliviano, à 4200m de altitude.

Foto: Rumo ao grupo do Condoriri, na Cordillera Real: nosso primeiro objetivo.


Foto: Cavalos pastando no ponto de início para a caminhada de aproximação do Condoriri.

Foto: Ponto de partida para a caminhada de aproximação do Condoriri. Ao fundo está o Cerro Huayna Potosi (6088m).


Foto: Cerro Condoriri 5648m. A montanha em forma de "condor" é composta de três cumes: a cabeça e as asas direita e esquerda.

Foto: Lago, no acampamento base do Condoriri.

Foto: Llama, próximo ao acampamento base do Condoriri.



Foto: Llama

Foto: Llama, próximo ao acampamento base do Condoriri, com o Cerro Aguja Negra ao fundo.



Foto: Cerro Alpamayo Chico (ou Pequeño Alpamayo), com 5330m, visto do cume do Tarija, à 5250m. Essas foram nossas primeiras escaladas no grupo do Condoriri, ainda em fase de aclimatação à altitude.

Foto: Subindo o Cerro Condoriri (5648m).


Foto: No cume do Cerro Condoriri (5648m). Lá embaixo, pode-se ver o lago, onde está o acampamento base.

Foto: No cume do Cerro Condoriri (5648m).

Foto: Cerro Huayna Potosi (6088m), visto do topo do Cerro Chacaltaya (5200m).


Foto: Cerro Huayna Potosi (6088m), visto do seu "acampamento base".

Foto: No "acampamento alto" do Huayna Potosi.



Foto: De noite, no "acampamento alto" do Huayna Potosi. Ao fundo está a "parede dos franceses", que fomos escalar no dia seguinte.
Foto: Escalando a "parede dos franceses" (via francesa) e chegando no cume sul do Huayna Potosi (à uns 6000m).

Foto: Vista do cume principal do Huayna Potosi, à 6088m de altitude. Chegamos tarde no cume: o sol já estava baixo.


Foto: Descendo o Huayna Potosi pela via normal.

Foto: Vista do entardecer, descendo do cume do Huayna Potosi.



Foto: Final de tarde descendo do cume do Huayna Potosi.

Foto: No horário do pôr-do-sol: a sombra do Huayna Potosi projetada no céu. Fomos pegos pela noite durante a descida, mas a lua cheia nos iluminou o caminho de volta até o acampamento.

Foto: Caminhada de aproximação ao Cerro Illimani (6439m), a montanha mais alta da Cordillera Real.

Foto: Acampamento base do Cerro Illimani.

Foto: Cascata congelada, próximo ao acampamento base do Cerro Illimani.


Foto: Cascata congelada, próximo ao acampamento base do Cerro Illimani.

Foto: "Acampamento alto" do Cerro Illimani. A subida da via "normal" se faz pela aresta no canto direito da foto.

Foto: "Acampamento alto". Ao fundo está o cume sul (principal) do Illimani.

Foto: Pôr-do-sol visto do "acampamento alto" do Illimani.

Foto: Cume central do Cerro Illimani, visto durante a escalada do cume sul (principal).

Foto: Chegando no cume do Cerro Illimani (6439m).

Foto: Pueblo Sajama: é o ponto de partida para a escalada do vulcão Sajama, na Cordillera Ocidental, próximo à fronteira com o Chile.

Foto: Pueblo Sajama.

Foto: Crianças posando para uma foto, em Pueblo Sajama.

Foto: As Payachatas, compostas pelos vulcões Parinacota (6350m) e Pomarape (6250m), na Cordillera Ocidental, fazem a fronteira entre Bolivia e Chile.

Foto: O vulcão Sajama, com 6549m de altitude, é a montanha mais alta da Bolivia.

Foto: Caminhada de aproximação do vulcão Sajama (6549m). A subida pela via "normal" se faz pelo lado esquerdo, junto ao perfil da montanha com o céu.

Foto: "Acampamento alto" do Sajama, à uns 5700m de altitude.

Foto: Roberto Lacaze, no cume do vulcão Sajama, à 6549m de altitude. Ao fundo pode-se ver as Payachatas (vulcões Parinacota e Pomarape, com 6350m e 6250m respectivamente)



Texto e fotos: Roberto Lacaze

Parque Nacional Torres del Paine (1997): Cerro Almirante Nieto e Travessia do Passo Condor

Após a expedição na Patagonia Ocidental, passamos alguns dias em Puerto Éden esperando pelo navio "Navimag". Para mais informações sobre a expedição na Patagonia Ocidental, acesse o link a seguir:
De Puerto Edén, o pessoal voltou para Puerto Montt e então para o Brasil. Porém eu (Roberto Lacaze) e o Beto (Roberto Vilela) resolvemos esticar um pouco mais a viagem e descemos com o navio até Puerto Natales. Passamos uma semana no Parque Nacional Torres Del Paine, onde escalamos o Cerro Almirante Nieto e também fizemos uma travessia em glaciar, passando pelo passo Condor, entre as Torres Sur e Central.
- Almirante Nieto 2640m (Cordillera del Paine, Patagonia, Chile; 12/Fevereiro/1997)



Foto: Parque Nacional Torres del Paine, no sul do Chile. Nesta foto pode-se ver as Torres (direita), o Almirante Nieto (centro), os Cuernos (esquerda) e uma parte do Paine Grande (esquerda, ao fundo).


Foto: Acampamento Base do Cerro Almirante Nieto. O Cerro Almirante Nieto (2640m), pode ser visto ao fundo, à esquerda.


Foto: Cerro Almirante Nieto (2640m), no Parque Nacional Torres Del Paine, no Chile.
A via que subimos inicia-se por uma canaleta de neve (na parte esquerda da foto, em diagonal). Após esta canaleta, a via segue por um trecho de rocha, que dá acesso ao glaciar superior e segue subindo até o cume.



Foto: Na canaleta de neve, subindo o Cerro Almirante Nieto, na primeira parte da via.



Foto: Roberto Lacaze escalando o trecho de rocha (após a caneleta de neve), no Cerro Almirante Nieto.



Foto: Roberto Vilela escalando o trecho de rocha, no Cerro Almirante Nieto.



Foto: Subindo o Cerro Almirante Nieto, na crista de acesso ao cume.



Foto: Roberto Lacaze no cume do Cerro Almirante Nieto (2640m).



Foto: As "Torres" vistas do cume do Cerro Almirante Nieto.


Foto: Os "Cuernos" vistos do cume do Cerro Almirante Nieto. Ao fundo pode-se ver também os Lagos Nordenskjold e Pehoe.



Foto: Acampamento base do Cerro Almirante Nieto, com as torres ao fundo. Pode-se ver, da esquerda para a direita: Torre Sur, Torre Central e Torre Norte. O Passo Condor está entre as torres Sur e Central.



Após a escalada do Almirante Nieto, fizemos uma travessia cruzando pelo Passo Condor, entre a Torre Sur (à esquerda) e a Torre Central. A caminhada inicia-se pelo Vale do Silêncio, no "lado detrás" das torres (lado oeste). Fizemos um bivaque no Vale de Silêncio e, no segundo dia da travessia, seguimos até o final do vale e subimos por uma canaleta de neve até o Passo Condor. Cruzamos o estreito passo, entre as torres Sur e Central, e descemos por uma canaleta de neve até o glaciar ao leste das torres ("lado da frente" da torres). Atravessamos o glaciar até chegar no "mirador das torres" e já descemos para a parte baixa do parque, onde chegamos de noite. Foi um longo e cansativo dia, onde boa parte da caminhada fizemos com neve acima da altura dos joelhos.
No dia seguinte retornamos para Puerto Natales e, então, para Punta Arenas, onde pegamos um vôo para Puerto Montt. Antes de voltar para o Brasil, ainda fomos subir o vulcão Llaima, um belo vulcão ativo.

Foto: As Torres Norte e Central, vistas do Vale do Silêncio.



Foto: Subindo em direção ao Passo Condor, entre a Torre Central (à esquerda) e a Torre Sur (à direita)