- Quisuaraju 5380m (Cordillera Blanca, Peru; 08/Junho/2001)
- Huascarán Sur 6768m (Cordillera Blanca, Peru; 26/Junho/2001)

Foto: Huaraz, no Peru.
De São Paulo, fomos de avião até Lima. E de Lima, pegamos um ônibus até Huaraz, que está ao lado da Cordilheira Blanca.

Foto: Caminhada de aproximação ao Alpamayo. Até o Acampamento Base são 2 dias de caminhada por um lindo vale cercado de paredes rochosas.

Foto: Lago, durante a caminhada de aproximação do Alpamayo.

Foto: Caminhada de aproximação: ao fundo pode-se ver o Cerro Alpamayo.

Foto: Quisuaraju (5380m).
Escolhemos o Quisuaraju, próximo ao Alpamayo, para nossa primeira escalada da viagem, para aclimatação. Os últimos 50 metros são uma escalada em rocha de III grau. O Marcos não estava se sentindo bem e ficou me esperando num platô. Subi em solo até o cume.

Foto: Roberto Lacaze no cume do Quisuaraju (5380m).
O tempo estava fechado, ventando e neviscando. Devo ter ficado menos de um minuto lá em cima. Desescalei rapidamente até onde o Marcos estava me esperando. Voltamos para o acampamento bastante cansados e abatidos pela altitude, por ainda não estarmos devidamente aclimatados.

Foto: Cerro Alpamayo.
Após um bom descanso para nos recuperarmos da subida do Quisuaraju, partimos para nosso próximo objetivo: o Alpamayo.

Foto: Subida ao "Acampamento Alto" do Cerro Alpamayo.
Durante a subida, o Marcos não estava se sentindo bem: Desistimos da escalada. Subi em solo pelo glaciar até o "Acampamento Alto", apenas para conhecer.
Retornamos à Huaraz. O Marcos voltou para o Brasil. E eu parti para o próximo objetivo, junto com um americano e dois alemães que conheci. Fomos então para o Cerro Artesonraju.

Foto: Cerro Artesonraju (6050m)

Foto: Cerros Parón (à esquerda) e Artesonraju (à direita)

Foto: Uma van nos levou até o Lago Parón, de onde parte a caminhada de aproximação ao Artesonraju.

Foto: Cerro Artesonraju (6050m).
Dormimos uma noite no acampamento base. Nevou durante a noite. Porém de madrugada o tempo abriu e nós saímos para escalar. O americado desistiu. Segui com os dois alemães, abrindo caminho na neve fofa. Afundávamos bastante, o que tornou a subida lenta e cansativa. Além disso, o tempo fechou durante a subida. Continuamos até o limite de segurança para o horário de retorno. Segundo o altímetro faltavam uns 200 metros até o cume. Porém estávamos muito lentos devido a grande quantidade de neve fofa. Decidimos então retornar, para evitar de ser pegos pela noite, o que não seria prudente, considerando ainda a neblina e o vento que apagava rapidamente todas nossas pegadas.
Desistimos de esperar para fazer mais uma tentativa devido as condições climáticas. Dormimos mais uma noite no acampamento e voltamos para Huaraz.

Foto: Cerro Chacraraju
O Chacraraju é uma montanha bastante difícil, que fica localizada próximo ao Artesonraju.

Foto: Cerro Huandoy, visto do acampamento base do Artesonraju.

Foto: A cidade de Huaraz fica ao lado da Cordilheira Blanca. Ao fundo pode-se ver o Cerro Huascarán (6768m), a montanha mais alta do Peru, e também uma das maiores de toda a América do Sul.

Foto: Acampamento na beirada do glaciar, durante a subida do Huascarán. Ao fundo pode-se ver o Huascarán Norte (6650m), à esquerda, e o Huascarán Sur (6768m), à direita.
O Huascarán foi o próximo objetivo meu e dos dois alemães. Fizemos a caminhada de aproximação até o Acampamento Base. No dia seguinte seguimos até o nosso segundo acampamento, na beirada do glaciar. No terceiro dia subimos até o Acampamento Alto, à 6000m de altitude.

Foto: O Huascarán Sur (6768m), visto no horário do pôr-do-sol.

Foto: Acampamento Alto do Huascarán, à 6000m de altitude. Esse acampamento fica localizado um pouco abaixo do colo entre os Huascarán Norte e Sur.

Foto: Roberto Lacaze, no cume do Huascarán Sur (6768m).
Retornando do cume, desmontamos nosso "Acampamento Alto" e continuamos descendo. Era por volta do meio dia. Na descida quase fomos pegos por uma grande avalanche, que passou de "raspão", a poucos metros de nós. Assustados, seguimos descendo rapidamente. Acampamos novamente nas pedras na beirada do glaciar ("sãos e salvos"...). Quando escureceu fiquei bastante contente de ver um puma. Ele estava rodeando nosso acampamento, atraído provavelmente pelo cheiro da comida. No dia seguinte continuamos nossa descida e retornamos para Huaraz.
Minhas férias estavam chegando ao fim e eu precisava voltar para o Brasil...
Texto e fotos: Roberto Lacaze
Nenhum comentário:
Postar um comentário