Dia 09/12/2009 pegamos de manhã cedo um trem em Mumbai rumo à Goa, um pequeno estado de colonização portuguesa. Passamos o dia viajando. No final da tarde, já em Goa, precisamos ainda pegar dois ônibus locais para finalmente chegar em Arambol.
Ellora é um conjunto de templos e monastérios budistas, hinduístas e jainistas escavados na rocha, ao longo de uma escarpa rochosa de 2km de comprimento. No total são 34 cavernas: 12 budistas (de 600 à 800 d.C); 17 hinduístas (de 600 à 900 d.C) e 5 jainistas (de 800 à 1000 d.C). Historicamente, o local representa o renascimento do hinduísmo nas disnastias Chalukya e Rashtrakuta, o subsequente declínio do budismo indiano e um breve ressurgimento do jainismo. A coexistência destes templos e monastérios num mesmo local indica um longo período de tolerância religiosa.
Ajanta está à 105km da cidade de Aurangadad. É um conjunto de templos budistas escavados na rocha, do século II a.C ao VI d.C. Conforme o budismo perdeu forças na região, o local foi ficando deserto. Foi tomado pela vegetação e ficou esquecido. Em 1819 os ingleses descobriram o local puramente ao acaso. Apesar da idade, as pinturas nestes templos-caverna estão muito bem conservadas. Muitos atribuem isso, ao fato do lugar ter ficado isolado da humanidade durante séculos.
Elephanta Island (Ilha Elefanta) está localizada à 9km de Mumbai. Nesta ilha estão alguns lindos templos hinduístas escavados na rocha. Acredita-se que estes templos foram criados entre os anos 450 e 750 d.C., quando a ilha era conhecida como Gharapuri (“lugar das cavernas”). Mais tarde, os portugueses renomearam a ilha para Elephanta, devido um grande elefante de pedra que havia na costa. Este elefante de pedra destruiu-se e, no início do século IXX, levaram o que restava para um museu.
Após nossa longa viagem desde Barcelona, chegamos em Mumbai, na India, na tarde de 03/12/2009. No aeroporto pegamos um taxi, que, depois de uma hora e meia de viagem, em meio ao trânsito caótico de Mumbai, nos deixou no bairro Colaba. Aí teríamos que encontrar um hotel para ficar. Após uma hora zanzando pelas ruas de Colaba, com nossas mochilas nas costas, e tentando escapar dos intermediadores (homens que tentam a qualquer custo nos levar para algum hotel para ganhar comissão), decidimos escolher um, entre os vários pulgueiros que havíamos visitado.
