O Andarilho

Fez é a mais antiga das cidades imperiais. Foi fundada pouco depois da chegada dos árabes ao norte da África e Espanha, e logo se converteu em centro religioso e cultural do Marrocos. Atualmente, possui cerca de um milhão de habitantes e pode-se dividir em três zonas bem diferenciadas: Fez el-Bali (o coração da medina); Fez el-Jdid (onde está o mellah, antigo bairro judeu, e o Palácio Real); e a Ville Nouvelle (a zona administrativa construída pelos franceses).

Chegamos em Fez no dia 01/02/2009, vindos de Mequinez. O tempo nesses dias que estávamos por lá esteve chuvoso. Mas mesmo assim pudemos aproveitar e caminhar bastante pela medina. No dia 04/02 decidimos seguir viagem. Pegamos um ônibus para Sefrou, uma cidade ao sul de Fez. No entanto o ônibus quebrou no caminho e acabamos tendo que voltar para Fez. Assim, desistimos de conhecer Sefrou e pegamos um ônibus para Chefchaouen, ao norte.

Os burros ainda são utilizados como principal meio de transporte de cargas nas ruas estreitas da medina.

Oued Fèz: o rio que passa no meio da medina.

Os curtidores de couro oferecem uma das imagens mais representativas de Fez.

Os diversos tanques de tinta onde o couro é tingido.

O couro passa por alguns processos de tratamento antes de ser tingido. Um dos principais componentes utilizados para processar as peles é o cocô de pomba.

As condições de trabalho não são nada adequadas. Os trabalhadores passam o dia em contado com tinta e produtos químicos.

Antenas parabólicas

Lã soltando vapor, após ser tingida.

Caminhando pelas ruas da medina...
Uma das estratégias que usávamos para tirar fotos das pessoas (já que no Marrocos as pessoas não gostam de ser fotografadas) era fingir que estávamos tirando fotos nossas. Por exemplo, acima eu estou posando para uma foto. Porém, neste caso, o objetivo principal era tirar uma foto da mulher que vinha logo atrás, sem que ela percebesse (vide foto abaixo).