Dia 8 (13/06):Deixamos Manang (3540m), dando continuidade à nossa caminhada. Passamos pelo pitoresco vilarejo de Bragha e seguimos, em uma descida suave pelo vale. Foi uma caminhada tranquila, que fizemos bem devagar, curtindo a paisagem. Chegamos no início da tarde no vilarejo de Pisang. E subimos por uns 15 minutos até Upper Pisang (3310m), a parte alta do povoado, onde nos hospedamos no Manang Marsyangdi Guesthouse (quarto para duas pessoas: grátis). De tarde caminhamos um pouco pelo bonito vilarejo.
Mulher, em BraghaDia 9 (14/06):
Saímos de manhã cedo de Upper Pisang (3310m) e continuamos nossa caminhada descendo pelo vale. Passamos logo abaixo da Paungda Danda, uma impressionante parede de rocha desgastada pela ação de um antigo glaciar, e seguimos descendo pelo lindo vale, cercado de outras bonitas paredes de rocha. Aqui a vegetação já é dominada por grandes árvores e o clima é mais úmido. Paramos para almoçar no povoado de Chame (2710m). De tarde caminhamos até pequeno vilarejo de Timang (2630m), onde nos hospedamos no Hotel Royal Garden (100 rúpias o quarto para duas pessoas).
Senhora, dona do restaurante onde almoçamos, em Chame.Dia 10 (15/06):
Acordamos às 5:00 para ver o maciço do Manaslu, antes do sol nascer. Este foi o objetivo de termos escolhido passar essa noite no vilarejo de Timang, de onde se tem uma linda vista da montanha. Tomamos o café da manhã e saímos relativamente tarde de Timang (2630m), continuando nossa caminhada, descendo pelo vale. No trecho de Karte até Tal cruzamos com muitas obras de construção de uma estrada. O projeto prevê em breve ligar Manang até a cidade de Besi Sahar, onde originalmente (até alguns anos atrás) começava a trilha do Annapurna Circuit. Devido as obras, em dois momentos precisamos ficar um longo tempo esperando eles explodirem dinamites, até que o caminho estivesse livre para passar. Em um dos trechos tivemos que cruzar uma encosta de pedras soltas e caindo, que haviam acabado ser detonatas. Não foi nada agradável ter que caminhar ao lado das obras. A modernidade está chegando nestes vilarejos, que até pouco tempo atrás somente eram alcançados através de caminhada. Os impactos desta obra na natureza e também na cultura local são enormes. Ficamos assustados com as grandes cicatrizes que a obra está deixando.
Chegando em Tal (1700m), paramos para almoçar em um lodge. Depois continuamos a caminhada até o vilarejo de Jagat (1330m), onde decidimos passar a noite. Nos hospedamos no Hotel Paradise (100 rúpias o quarto para duas pessoas).
Dia 11 (16/06):
Saímos bem cedo de Jagat (às 6:15) para tentar evitar de pegar muito calor na trilha. Seguimos até o vilarejo de Syange pela estrada de terra que estava em obras. Então, felizmente deixamos a estrada, cruzando o rio por uma ponte suspensa, e seguindo por uma trilha, pelo outro lado do rio. Isso tornou a caminhada muito mais agradável. Subimos até o bonito vilarejo de Ghermu e continuamos nossa caminhada, aproveitando a manhã enquanto ainda não fazia tanto calor. Chegamos no povoado de Bhulbule (840m) pouco antes das 13:00, onde cruzamos novamente o rio por uma ponte suspensa para reencontrar a estrada. Decidimos tentar voltar ainda neste dia para Pokhara. Então, pegamos um micro-ônibus para a cidade de Besi Sahar (800m), onde chegamos justo a tempo para, às 14:30, pegar o último micro-ônibus que saía com destino à Pokhara. No final da tarde, chegando em Pokhara, pegamos um ônibus urbano que nos deixou no bairro Lakeside, onde estava o nosso hotel. Foi um longo dia. E agora nós teríamos um bom tempo de merecido descanso.
Para ver as demais postagens sobre esta caminhada, clique nos links abaixo:
Annapurna Circuit (Parte 1)
Annapurna Circuit (Parte 2)
Annapurna Circuit (Parte 3)
Cara parabéns pelo site, belo conteúdo...Lindas fotos!!!Abraços!
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