Kuala Lumpur - Malásia

A primeira vez que passamos por Kuala Lumpur foi logo depois de nossa longa estada pelo Nepal. Na manhã de 13/07/2010 chegamos na capital da Malásia. Desembarcar no aeroporto foi um choque, no bom sentido, é claro. Era quase como estar na Europa. O aeroporto é moderníssimo, organizado e de uma limpeza fantástica. E essa organização se estende pelas estradas e pela cidade toda: As construções são modernas, o transporte público é eficiente, há lixeiras pelas ruas, etc. Tudo isso parece normal, certo? Mas não depois de passarmos quase 5 meses na India e 3 meses no Nepal, onde as vacas andam soltas pelas ruas e o caos está instalado. Já não estávamos mais habituados ao mundo organizado.

Não costumamos buscar as grandes cidades, aliás, geralmente fugimos delas. Mas neste caso, foi bastante agradável chegar em Kuala Lumpur. Nesta ocasião passamos apenas um dia na cidade, pois estávamos indo já no dia seguinte (14/08) para Pulau Perhentian Kecil, uma pequena ilha costa nordeste da Malásia. Mesmo assim, em nossa breve passagem, aproveitamos bastante passeando pelas ruas da cidade.

O povo da Malásia é uma mistura de malasianos com chineses e indianos, o que torna o país bastante interessante pela sua multiplicidade cultural. E isso se reflete na deliciosa culinária e nos diferentes monumentos religiosos do local.

No dia 08/08, depois de viajarmos pelo sul da Tailândia, passamos pela segunda vez por Kuala Lumpur, pois no dia seguinte tínhamos que pegar um vôo para a Indonésia. Ficamos uma noite apenas, mas aproveitamos para conhecer os famosos edifícios Petronas Tower.

Na verdade Kuala Lumpur é uma cidade sem grandes atrativos. Talvez o principal fator que atrai os turistas seja o fato de ela ser o centro dos vôos mais baratos do sudeste asiático, operados pela companhia Air Asia. Isso faz com que muitas pessoas passem pela cidade e aproveitem para conhecê-la.

O moderno aeroporto internacional de Kuala Lumpur


Nos hospedamos em um bairro chamado China Town, onde vive uma grande comunidade de chineses. Lá é como se você realmente estivesse na China: As lojas, os restaurantes, as pessoas, todos são chineses ou descendentes. E o chinês é também o idioma predominante do bairro, apesar da língua oficial da Malásia ser o bahasa melayu.


Quando anoitece em China Town, as ruas são tomadas por pequenas bancas que vendem comida. É uma delícia sentar e comer ao ar livre vendo o movimento.


Litchis nas bancas de frutas no bairro China Town.


Deliciosa refeição chinesa no bairro China Town, em um pequeno restaurante vegetariano.


Pela diversidade étnica da Malásia pode-se encontrar templos taoístas, templos budistas, templos hindus e principalmente mesquitas. É um ecletismo religioso bonito de se ver, ainda que a grande maioria da população seja muçulmana.
Esta foto mostra um templo no bairro China Town.


Dragão em um templo em China Town


Senhor acendendo incensos no templo


Detalhe de um templo em China Town


Comida de rua no bairro Little India.


Na rua ao lado do mercado central ainda existem alguns prédios mais antigos.


Mas como toda grande cidade, existem os mendigos.


Herança dos tempos antigos na cidade.


Estação de metrô e trem. Kuala Lumpur conta com um eficiente sistema de transporte público que atende muito bem a população.


Vista da moderna cidade de Kuala Lumpur


Mesquita Masjid Jamek


A arquitetura com influência das antigas construções árabes contrastando com os modernos carros em Kuala Lumpur.


Menara Kuala Lumpur, uma das mais altas torres de telecomunicação do mundo.


Vista das modernas construções da cidade, desde o parque Kuala Lumpur City Centre (KLCC).


Kuala Lumpur é uma cidade cheia de grandes e modernos prédios, mas sua principal atração são os edifícios gêmeos Petronas Tower, que estão entre os maiores aranha-céus do mundo.


Detalhe da passagem entre as torres. As Petronas Towers foram projetadas pelo arquiteto Cesar Pelli e inauguradas em 1998. Possuem estrutura de aço e vedações em vidro. O desenho de sua planta baixa lembra uma estrela islâmica, reflexo da herança muçulmana na Malásia.


Na base que une as duas torres existe um grande shopping center. Nesta foto, detalhe da cobertura e do elevador do shopping.


Faz parte do entorno dos edifícios o bonito parque KLCC, que possue algumas áreas de lazer. Nesta foto, o reflexo surreal das Petronas Towers em um espelho d’água do parque, lembrando quadros de Salvador Dali.


As torres possuem 88 andares, 452m de altura até o topo de sua antena e 410m até o topo do seu telhado.
Sua estética pode ser apreciada ou não, mas as torres realmente impressionam quando estamos aos seus “pés”. Sua monumentalidade e imponência realmente emocionam, principalmente no entardecer, quando as luzes se acendem e o céu escuro serve de pano de fundo, constrastando com sua luminosidade. Parece que estamos em um filme futurista.




Kuala Lumpur, a capital da Malásia.



DICAS:
- Os hotéis/guesthouses mais baratos se concentram pelo bairro China Town. As opções realmente não são tantas, os locais deixam um pouco a desejar e os preços são salgados se comparados com outros países do sudeste asiático. Além disso, na alta temporada os guesthouses costumam ficar lotados.
- A companhia malasiana Air Asia atualmente oferece as mais baratas opções de vôos pelo Sudeste Asiático, incluindo também outros destinos como Inglaterra, Austrália, India e China.

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