No dia 07/07/2012, depois de sair de Ouro Preto e passar por Mariana, seguimos nossa viagem rumo ao Caraça.
A Serra do Caraça é um trecho da Serra do Espinhaço, localizada nos municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, e dá nome ao antigo colégio Caraça, onde importantes personalidades da história brasileira estudaram. Hoje, o Caraça é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Para chegar lá, em Mariana pegamos uma estrada (a MG-129) no rumo de Catas Altas. No caminho passamos pelo povoado de Morro da Água Quente, onde eu já havia estado antes, em 1999, quando fui escalar o Pico do Baiano. Entramos na cidadezinha para dar uma olhada e eu poder matar a saudade. Paramos num mercadinho para beber alguma coisa e depois fomos até o parque onde passa um rio e tem um poço com água morna, que deu origem ao nome do lugar.
Nesta foto pode-se ver o povoado de Morro da Água Quente e, ao fundo, a Serra do Caraça. No centro da foto destaca-se o Pico do Baiano (2016m). O Santuário do Caraça, onde está o antigo colégio, está do outro lado desse maciço de montanhas e, para chegar lá, precisamos contornar, fazendo uma grande volta, passando por Catas Altas e Santa Bárbara.
O pequeno povoado de Morro da Água Quente. Ao fundo pode-se ver a Serra do Caraça, com o Pico do Baiano (2016m) no centro e o Pico do Inficionado (2070m) à esquerda.
O Pico do Baiano (2016m de altitude) e sua imponente face leste, com um paredão de rocha de mais de 600m de altura. Em 1999 tive a oportunidade de escalar essa bonita parede.
Após nossa rápida visita em Morro da Água Quente, pegamos novamente a estrada, passando por Catas Altas, Santa Bárbara e depois subindo a estradinha que leva até o Santuário do Caraça.
Santuário do Caraça
Santuário do Caraça. A origem do nome deve-se ao fato das montanhas apresentarem a forma de uma grande cara, como se fosse um gigante deitado.
O antigo colégio do Caraça sofreu um incêndio em 1968. Hoje o prédio está restaurado e é um museu.
Museu do Colégio do Caraça
Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Caraça. Foi construída entre 1876 e 1883 e possui estilo neogótico e uma torre de 48 metros de altura.
Jardim, no Santuário do Caraça
Caraça
Pico do Sol (2080m), à esquerda, e Pico do Inficionado (2070m), no centro.
Araucária, com o Pico do Inficionado (2070m) ao fundo.
Serra do Caraça
Após apreciar um pouco do visual da região, descendo do pequeno mirante no Santuário, junto com meus pais. (E a Deise tirou a foto).
Para mais informações sobre o Santuário do Caraça, normas, horários e taxas de visita, clique aqui.
Já era final da tarde quando deixamos o Caraça e continuamos nossa viagem. Logo anoiteceu e precisamos viajar no escuro. Nossa idéia era ir dormir em Sabará.
Passamos por Barão de Corais e seguimos até a BR-381, pois queríamos evitar o trecho de estrada de terra entre Barão de Corais e Caeté. Então demos uma grande volta. Andamos um pouco pela BR-381 (bastante movimentada e chata de andar de noite) e depois saímos novamente, pegando a MG-435, que cruza um trecho de serra até Caeté. Então pegamos a MG-262, cruzando outra serra, rumo à Sabará. Pena que era noite, pois pareceu que passamos por uma paisagem bonita.
Chegando em Sabará iniciamos uma saga em busca de algum hotel para ficar. Estava tudo lotado! Depois de muita busca conseguimos encontrar um, mas que o preço não valia o pouco que ele oferecia e que, além disso, ainda estava tendo uma festa com show de rock ao lado. Ou seja, muito barulho para nós que estávamos cansados, precisando dormir depois de um longo dia de viagem.
Assim, nos sentimos forçados a desistir de ficar em Sabará e resolvemos seguir viagem. Porém, ainda tínhamos um outro problema para resolver: O pneu do carro estava esvaziando aos poucos, devia estar com algum furo. Partimos então em busca de um borracheiro, o que não foi nada fácil encontrar já tarde num sábado à noite. Mas depois de alguma luta tivemos sorte... O vizinho de um borracheiro que já estava fechado ligou para ele, que gentilmente parou de tomar sua cerveja e veio nos ajudar. Fomos salvos pela hospitalidade e prestatividade mineira. Consertamos o pneu (que na verdade não era ele que estava furado e sim a roda que havia amassado em algum buraco que passamos) e continuamos a viagem.
Então, cruzamos Belo Horizonte e seguimos rumo à Betim, onde tínhamos a informação de que havia um Hotel Ibis ao lado da estrada. Achado o hotel, finalmente nos instalamos e pudemos descansar. Já era tarde e tinha sido um longo dia!
No dia seguinte (08/07), acordamos sem pressa, tomamos o café-da-manhã tranquilos e deixamos o hotel no final da manhã. Passamos a tarde viajando de volta para São Paulo, onde chegamos de noite.
Muito bom!!!!
ResponderExcluirLindo!!!
ResponderExcluir