Copahue - Viagem de carro pela Argentina e Uruguai (Parte 11)

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Acordamos por volta das 9:00 no dia 16/01/2008, desmontamos nosso acampamento, arrumamos as coisas dentro do carro e passamos num supermercado para comprar o café-da-manhã. Por volta das 11:30 deixamos Chos Malal e partimos rumo ao nosso próximo destino: Copahue.

Seguimos um longo e bonito caminho em estrada de terra. Paramos para esquentar água para o chimarrão na beira da estrada e continuamos em nosso ritmo lento pela estradinha. Um pouco antes de chegar em Copahue, paramos para ver o belo Salto del Agrio. Tiramos algumas fotos e seguimos até Copahue, um pequeno vilarejo encravado na Cordilheira dos Andes, famoso por suas águas termais. Copahue está ao lado de um vulcão ativo, de mesmo nome.

Encontramos um camping no final do vilarejo. Estacionamos o carro e saímos para caminhar e conhecer o lugar. Fomos até uma cascata, que está acima de um nevero, ao lado do vilarejo. Depois continuamos subindo o morro até um bonito lago que está logo atrás. Seguimos um pouco mais adiante, acompanhando o riacho e passando ao lado de outro nevero. Bonito lugar! No final da tarde voltamos para camping, onde montamos nossa barraca e cozinhamos um macarrão para o jantar.


Rio, no caminho entre Chos Malal e Copahue


Salto del Agrio, próximo à Copahue


Vista do rio, logo abaixo do Salto del Agrio. As pedras são amareladas devido o enxofre trazido pela água.





Paisagem, pouco antes de chegar em Copahue


O vilarejo de Copahue está à 2020m de altitude


Copahue é conhecida por suas águas termais


Riacho, na caminhada que fizemos ao lado de Copahue


Na caminhada


Lago, pouco acima do vilarejo de Copahue


Acordamos às 8:30 no dia seguinte (17/01), tomamos o café-da-manhã e em seguida saímos de carro rumo ao Vulcão Copahue. Encontramos a estradinha que sobe rumo ao vulcão. Seguimos um pouco, mas logo paramos, pois a estrada era muito ruim. Então, continuamos a pé. Seguimos até o final da estradinha e depois continuamos pela trilha, subindo o vulcão. Em alguns momentos tivemos um pouco de dúvida sobre qual caminho seguir, mas fomos indo, no instinto. E não teve muito erro. Chegamos na boca da cratera, onde há um lago com água quente e cor leitosa. Muito legal! Mas o vento estava fortíssimo e não dava pra ficar muito tempo parado lá.

Depois de apreciar a vista da cratera, resolvemos tentar subir até o cume da montanha. Imaginamos que uma encosta rochosa logo à esquerda da cratera daria acesso ao cume. Começamos então a subir por aí. No entanto, quando chegamos na parte mais inclinada da parede tivemos que desistir, pois as rochas eram totalmente soltas e quebradiças. Depois conseguimos visualizar que o caminho não era por aí. Na verdade o cume estava bem mais longe, para trás. E o acesso ao cume era por outro lado da montanha.

Então o cume ficaria para, quem sabe, uma outra ocasião. Nos contentamos com a vista da cratera, que já valeu a caminhada. Descemos de volta até o carro e depois fomos conhecer um lugar chamado Las Maquinitas, onde há alguns poços de água quente e sulfurosa. Relaxamos um pouco com os pés dentro d’água e depois voltamos para o vilarejo. Fomos para o camping, tomamos um banho, e então saímos para comprar pão, queijo, requeijão e tomate para o jantar.


Vulcão Copahue (2997m)


Vista durante a subida do Vulcão Copahue


O lago, na cratera do Vulcão Copahue


Las Maquinitas: Águas termais, perto de Copahue


Caverna de gelo, logo abaixo da cascata que está atrás do vilarejo.


Senhores argentinos que conhecemos no camping. Copahue é bastante frequentada por senhores de idade, que buscam tratamentos terapêuticos nas águas termais.


Flores




No dia 18/01 desmontamos nosso acampamento e deixamos Copahue. Seguimos por estrada de terra até Caviahue, outra cidadezinha que está bem perto.

Um comentário:

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    antonieta.vigaria@gmail.com

    Grata,
    Antonieta.

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